WWE Crown Jewel 2025

Tem dias em que a gente só quer ser transportado. Sabe? Deixar a rotina de lado e mergulhar numa história grandiosa, daquelas que te prendem do primeiro ao último segundo. E, olha, poucas coisas me pegam tão de jeito quanto um evento da WWE, especialmente quando ele se apresenta, como agora, em formato de filme. WWE Crown Jewel 2025, recém-saído do forno, não é só mais um espetáculo; é uma declaração. E eu, com essa paixão antiga pelo que a luta livre pode ser – essa fusão visceral de esporte e teatro –, não poderia deixar de compartilhar o que ele me fez sentir.

Sempre houve um debate: esporte ou entretenimento? Com “Crown Jewel 2025”, a World Wrestling Entertainment, a produtora por trás dessa magia, parece gritar: por que não os dois, elevados à enésima potência numa tela de cinema? Aqui, as rivalidades não são apenas disputas por um cinturão; são arcos dramáticos construídos com paciência e maestria, culminando numa noite de pura catarse. O que me atraiu nesse “filme” foi a promessa de resoluções épicas e a execução que, para minha surpresa (e deleite), superou as expectativas. Não é um blockbuster típico com explosões e carros voadores, mas a explosão de emoções e a complexidade humana são igualmente… bem, explosivas.

O elenco principal, aqui, não são meros atores; são atletas que se entregam de corpo e alma a seus papéis, borrando as linhas entre a pessoa e o personagem de uma forma que poucas outras mídias conseguem. Colby Lopez, sob a pele multifacetada de Seth “Freakin'” Rollins, mais uma vez nos entregou uma masterclass de teatralidade. Seus olhos, que podem brilhar com uma intensidade maníaca ou com a mais profunda vulnerabilidade, são janelas para a alma de um campeão que convive com a auto-dúvida e a obsessão pela grandeza. Cada movimento, cada grito, não era apenas parte da coreografia; era uma pontuação dramática num monólogo silencioso sobre a pressão de carregar um legado. Rollins não atua; ele é a personificação do caos controlado.

E o que dizer de Cody Rhodes? Não consigo evitar sentir um nó na garganta só de lembrar. Cody, o “Pesadelo Americano”, cujo nome verdadeiro é Cody Rhodes, representa aquela jornada do herói que todos nós, em algum ponto da vida, já embarcamos ou sonhamos em embarcar. A forma como ele transmite a carga de sua linhagem, a busca incessante por uma validação que parece sempre escapar por entre os dedos, é algo que transcende o roteiro. Você sente cada golpe, cada frustração, cada lampejo de esperança. Não é só força física; é uma força de vontade palpável, que faz o público se levantar e acreditar que, sim, talvez dessa vez, o “final” seja diferente. Ele é a resiliência em pessoa, e sua performance é um convite à torcida incondicional.

AtributoDetalhe
Elenco PrincipalColby Lopez, Cody Rhodes, Masami Odate, Rhea Ripley, Kanako Urai
Ano de Lançamento2025
ProdutoraWorld Wrestling Entertainment (WWE)

No universo feminino, a dupla Masami Odate (Iyo Sky) e Rhea Ripley nos mostra a amplitude do poder feminino, mas sob perspectivas tão distintas quanto fascinantes. Iyo Sky, a “Goddess of the Sky”, cujas acrobacias desafiam a gravidade e cuja expressão facial transita da doçura à ferocidade em um piscar de olhos, é uma força da natureza. Sua personagem, interpretada por Odate, é um lembrete de que a força não precisa ser bruta; ela pode ser ágil, inteligente e cirúrgica, como um raio que corta o céu. Já Rhea Ripley, personificada pela própria Rhea Ripley, é a personificação do domínio. Sua presença em tela é inegável, um magnetismo bruto que comanda a atenção. Ela não precisa de muitas palavras; seu olhar intimidador e sua postura de “Mami” inquestionável já bastam para redefinir o que significa ser uma potência feminina. Há uma complexidade sutil na maneira como ela navega seu papel, mostrando que mesmo a vilã mais imponente tem suas motivações, seus domínios e suas vulnerabilidades veladas.

E então temos Kanako Urai, a Asuka. Ah, Asuka! Aquela aura mística, a imprevisibilidade de cada movimento, a forma como ela alterna entre o charme enigmático e uma fúria descontrolada. Urai entrega uma performance que é quase operática. Seus gritos, suas danças antes de desferir um golpe, são partes de um ritual que nos hipnotiza. Ela é a prova de que o carisma não precisa de um idioma universal; ele pode ser sentido, visualizado, interpretado pelo corpo e pela alma de uma artista.

A World Wrestling Entertainment, como produtora, merece um capítulo à parte. Eles não só montam o palco; eles constroem todo um mundo. A cinematografia de “Crown Jewel 2025”, com seus planos abertos no deserto que dão uma escala épica, a iluminação dramática que banha o ringue, e a edição que eleva cada golpe a um momento de alto impacto, é prova de que eles sabem “filmar” a emoção. É como se cada segmento fosse meticulosamente coreografado para maximizar o impacto visual e emocional. Há uma dedicação em fazer o público sentir a grandiosidade, a importância de cada vitória e a agonia de cada derrota.

Assistir WWE Crown Jewel 2025 não foi apenas ver um filme; foi participar de uma experiência coletiva de drama humano, onde a linha entre o que é “real” e o que é “performance” se dissolve num espetáculo vibrante. É um lembrete de que histórias bem contadas, com personagens complexos e paixões genuínas, sempre encontrarão um caminho para tocar nossos corações, não importa o formato. E, entre nós, é exatamente por isso que eu amo essa bagunça linda que é a luta livre.

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