Vampirina: Uma Vampirinha Adolescente

Quando o calendário vira e nos presenteia com novas narrativas, há algo quase elétrico no ar, uma expectativa que me tira do chão. E, para ser sincero, é com esse frisson que me pego pensando em Vampirina: Uma Vampirinha Adolescente, uma série que aterrissou nas nossas telas em 2025 e já vem borbulhando na minha mente. Por que essa e não outra, você me pergunta? Bem, meu caro leitor, é que há uma faísca particular em histórias que pegam o familiar – a adolescência, com todas as suas angústias e descobertas – e o jogam num caldeirão de fantasia e ficção científica, temperado com uma boa dose de comédia. É uma receita que, se bem executada, tem o poder de nos fazer rir, refletir e, quem sabe, até nos fazer sentir menos sozinhos em nossas próprias esquisitices.

A premissa, como o próprio título já sussurra, é sobre uma vampira em seus anos formativos, Vee. E se tem algo que sempre me fascinou, é a dualidade: a garota que é ao mesmo tempo “normal” e extraordinariamente diferente. Imagina só: os dilemas de amizades, os primeiros crushes, a busca por um lugar no mundo, tudo isso enquanto se tenta esconder presas e o medo de luz solar? É um campo fértil para a comédia mais genuína e para os momentos mais tocantes de autodescoberta. Randi Barnes, a criadora, nos convida a mergulhar nesse universo, e eu já sinto o cheiro de uma aventura que promete ser tão divertida quanto agridoce.

O elenco, esse esqueleto vital que dá corpo e alma à série, parece ter sido montado com um carinho notável. Kenzie Richardson, como Vampirina “Vee”, carrega o peso e a leveza desse papel central. Consigo quase ver o brilho nos olhos dela, a forma como ela deve equilibrar a elegância milenar de uma vampira com a desajeitada e impetuosa energia de uma adolescente. Ela não pode apenas interpretar uma vampira; ela precisa encarnar a experiência de ser uma adolescente vampira, com as mãos suando antes de uma prova e o coração batendo forte demais por um convite para o baile, tudo isso enquanto talvez flutue ou se transforme num morcego sem querer. Jiwon Lee como Sophie, Faith Hedley como Britney, Shaun Dixon como Elijah e Milo Maharlika como Demi, preenchem a tela com o que imagino ser o círculo de apoio (e às vezes de confusão!) de Vee. Cada um deles, aposto, traz uma camada diferente à tapeçaria da vida de Vee, seja o amigo leal, a rival charmosa, o interesse romântico inesperado ou o confidente peculiar. A química entre eles é o que vai fazer a história não apenas avançar, mas ressoar, sabe? É neles que nos vemos, ou vemos as pessoas que conhecemos, e é através de suas interações que a complexidade de Vee floresce.

Pensando nas produtoras – It’s a Laugh Productions, Little Lion Productions, Cross Hoge Productions, Chorus Boy, e, claro, a gigante Disney Branded Television –, a gente já espera um certo padrão de qualidade. A Disney tem um histórico de entregar produções polidas, com visuais cativantes e trilhas sonoras memoráveis, especialmente quando se trata de narrativas para o público mais jovem. Não se trata apenas de orçamento, mas de uma compreensão profunda sobre como contar histórias que transcendam idades. Imagino que “Vampirina” se beneficie dessa expertise, transformando os cenários góticos em algo acolhedor, os efeitos de ficção científica em algo lúdico e a fantasia em algo tangível. Que o design de produção seja um personagem por si só, criando um mundo onde o assustador se torna charmoso e o diferente, belo.

AtributoDetalhe
CriadorRandi Barnes
Elenco PrincipalKenzie Richardson, Jiwon Lee, Faith Hedley, Shaun Dixon, Milo Maharlika
GêneroFicção Científica e Fantasia, Comédia
Ano de Lançamento2025
ProdutorasIt's a Laugh Productions, Little Lion Productions, Cross Hoge Productions, Chorus Boy, Disney Branded Television

O que realmente me puxa para essa série, para além das risadas garantidas, é a promessa de profundidade. O gênero de comédia muitas vezes esconde as verdades mais cruas da existência humana, e em “Vampirina”, vejo um espelho perfeito para a adolescência. Quem nunca se sentiu um “estranho no ninho”, diferente de todo mundo, com segredos que pareciam grandes demais para carregar? Vee, com sua natureza de vampira, amplifica essa sensação universal de ser “o outro”. A comédia surge da inabilidade de se encaixar, das gafes sociais, dos choques culturais entre o mundo humano e o sobrenatural. Mas por trás das piadas, consigo vislumbrar uma exploração terna sobre aceitação, sobre a coragem de ser quem você é, asas de morcego ou não, e sobre a beleza de encontrar sua tribo, mesmo que ela seja tão peculiar quanto você.

Então, sim, Vampirina: Uma Vampirinha Adolescente não é apenas mais uma série. Para mim, ela é um convite para redescobrir a magia de crescer, com todos os seus tropeços, voos e, quem sabe, algumas mordidinhas de amor e amizade. É uma série que, se continuar a trilhar o caminho que imagino, deixará em muitos de nós uma sensação agradável de pertencimento, um lembrete de que, não importa o quão “monstruosa” você se sinta às vezes, há sempre um lugar onde você pode brilhar. E, honestamente, não é isso que buscamos em toda boa história?

Ofertas Imperdíveis na Shopee

Que tal uma pausa? Confira as melhores ofertas do dia na Shopee!

Aproveite cupons de desconto e frete grátis* em milhares de produtos. (*Consulte as condições no site).

Ver Ofertas na Shopee