Pânico

Revisitando o Terror: O Legado de Pânico

Quando pensei em escrever sobre o filme Pânico, não pude deixar de refletir sobre como a franquia tem sido capaz de se manter relevante ao longo dos anos, mesmo com o passar de 25 anos desde o seu lançamento original. A minha motivação veio da curiosidade em entender como essa nova instalação consegue capturar a essência do terror que caracterizou a série, ao mesmo tempo em que traz uma perspectiva fresca e moderna para um público que cresceu com as histórias de Woodsboro.

O que me chamou a atenção nesse filme foi a forma como ele mergulha fundo na psique dos personagens, explorando temas como a influência das redes sociais, a obsessão dos fãs e a maneira como o legado de um evento traumático pode afetar gerações inteiras. Através da lente de um novo assassino que se apropria da icônica máscara de Ghostface, o filme não apenas revive o medo, mas também nos leva a questionar a natureza do horror e como ele é percebido e consumido pela sociedade contemporânea.

Um dos aspectos mais fascinantes de Pânico é a sua habilidade em criar uma sensação de nostalgia, ao mesmo tempo em que se destaca como uma obra independente, capaz de atrair tanto os fãs da franquia original quanto um público mais jovem. A escolha do elenco, que inclui talentos como Melissa Barrera, Jenna Ortega e Mason Gooding, trouxe uma energia renovada para a história, permitindo que os personagens sejam mais do que apenas estereótipos de terror. Cada um deles tem sua própria complexidade e motivação, o que torna a jornada para descobrir quem está por trás da máscara de Ghostface ainda mais envolvente e imprevisível.

A direção de Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin merece destaque, pois eles conseguiram equilibrar perfeitamente o humor negro, característico da franquia, com momentos de suspense arrebatador. A forma como exploram a relação entre os personagens, especialmente a dinâmica entre as irmãs Sam e Tara Carpenter, adiciona uma camada de profundidade emocional ao filme, tornando as cenas de terror ainda mais impactantes.

AtributoDetalhe
DiretoresTyler Gillett, Matt Bettinelli-Olpin
RoteiristasJames Vanderbilt, Guy Busick
ProdutoresJames Vanderbilt, William Sherak, Paul Neinstein, Chris Stone
Elenco PrincipalMelissa Barrera, Jenna Ortega, Mason Gooding, Jasmin Savoy Brown, Jack Quaid
GêneroTerror, Mistério
Ano de Lançamento2022
ProdutorasParamount Pictures, Project X Entertainment, Radio Silence, Spyglass Media Group

Algo que me pareceu particularmente interessante foi a forma como Pânico aborda a ideia de “requel” – um termo cunhado para descrever uma continuação que também serve como um reboot. Isso permite que o filme se conecte com o passado, homenageando a obra original, enquanto também se reinventa para um novo público. Esse equilíbrio não é fácil de alcançar, mas os roteiristas James Vanderbilt e Guy Busick mostram uma habilidade notável em navegar por essa linha fina, criando uma narrativa que é ao mesmo tempo uma continuação e uma entidade própria.

Ao refletir sobre a experiência de assistir a Pânico, sinto que o filme consegue capturar a essência do que torna o gênero de terror tão atraente: a combinação de medo, suspense e, em alguns momentos, um toque de humor. Ele não apenas preenche o vazio deixado pela ausência de um bom filme de terror, mas também nos faz questionar sobre a natureza do horror e como ele reflete e influencia nossa sociedade. Com sua mistura de referências ao passado e sua abordagem moderna, Pânico se estabelece como um digno sucessor da franquia, pronto para assombrar uma nova geração de fãs de terror.

Trailer

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