Revisitando A Barraca do Beijo 2: Um Verão de Amor e Distância
Eu me lembro vividamente do dia em que assisti A Barraca do Beijo 2 pela primeira vez. Foi um verão quente, e eu estava procurando por um filme que me transportasse para um mundo de romance e diversão. Embora tenha encontrado alguns momentos de entretenimento, não pude deixar de sentir que algo estava faltando. Agora, revisitando o filme, quero explorar o que funcionou e o que não funcionou nessa sequência.
A história segue Elle Evans, interpretada por Joey King, e Noah Flynn, interpretado por Jacob Elordi, após o verão mais romântico de suas vidas. Enquanto Noah está em Harvard, Elle precisa lidar com a distância e as novas amizades que surgem. É aqui que Marco Peña, interpretado por Taylor Zakhar Perez, entra em cena, trazendo uma nova dinâmica para a história. A química entre os atores é, sem dúvida, um dos pontos fortes do filme. Joey King, com sua presença carismática, consegue transmitir a vulnerabilidade e a paixão de Elle de maneira convincente.
No entanto, quando penso sobre o filme, uma pergunta me vem à mente: o que torna um relacionamento à distância funcionar? É a confiança, a comunicação ou algo mais? A Barraca do Beijo 2 tenta explorar essas questões, mas às vezes se perde em um mar de clichês e situações previsíveis. A trama, embora tentadora, não consegue se desvencilhar completamente das fórmulas tradicionais do gênero romântico. É como se estivéssemos assistindo a uma versão mais jovem e menos madura de “Creep” do Radiohead, onde as letras falam sobre a obsessão e a insegurança, mas de uma maneira mais superficial.
O diretor Vince Marcello, que também participou da escrita do roteiro, traz uma visão fresca para o gênero, mas não consegue evitar completamente as armadilhas do melodrama adolescente. Os diálogos, embora muitas vezes engraçados e autênticos, às vezes soam forçados, como se os personagens estivessem tentando ser mais maduros do que realmente são. É um pouco como tentar encaixar peças de um quebra-cabeça que não se encaixam perfeitamente. Você pode ver o esforço, mas o resultado final falta coerência.
| Atributo | Detalhe |
|---|---|
| Diretor | Vince Marcello |
| Roteiristas | Vince Marcello, Jay Arnold |
| Produtores | Ed Glauser, Andrew Cole-Bulgin, Vince Marcello, Michele Weisler |
| Elenco Principal | Joey King, Jacob Elordi, Joel Courtney, Molly Ringwald, Taylor Zakhar Perez |
| Gênero | Comédia, Romance |
| Ano de Lançamento | 2020 |
| Produtoras | Komixx Entertainment, Picture Loom Productions, Clearblack Films |
A produção, liderada por Ed Glauser, Andrew Cole-Bulgin, Vince Marcello e Michele Weisler, através das produtoras Komixx Entertainment, Picture Loom Productions e Clearblack Films, trouxe uma estética agradável e vibrante para o filme. As cenas em Harvard, em particular, têm um charme que nos transporta para o mundo universitário americano, cheio de tradições e expectativas. No entanto, a falta de profundidade em alguns personagens secundários, como a “perfeita” universitária que Noah conhece, deixa a sensação de que havia potencial para mais.
Conclusão: Um Filme de Amor e Aprendizado
A Barraca do Beijo 2 é um filme que, embora não seja perfeito, tem seu charme. Ele fala sobre o amor, a distância e a auto-descoberta de uma maneira que é fácil de se relacionar, especialmente para um público mais jovem. Joey King brilha em seu papel, trazendo uma energia contagiante para a tela. No entanto, o filme poderia ter se beneficiado de uma abordagem mais sutil e madura para as questões que aborda. Se você é um fã de romances leves e divertidos, A Barraca do Beijo 2 pode ser uma boa escolha para uma noite de verão. Mas, se você está procurando por algo com mais substância, pode ser melhor procurar em outro lugar.




