A Felicidade é de Matar é um filme que nos leva a refletir sobre as verdades ocultas atrás das fachadas perfeitas de relacionamentos aparentemente felizes. Como crítico de cinema, eu me deparo com a complexidade de analisar uma obra que se desdobra em múltiplos gêneros, desde a comédia sombria até o thriller, passando pelo romance e pela ficção científica. Este filme, dirigido e escrito por BenDavid Grabinski, nos apresenta uma narrativa que mergulha nas profundezas da psique humana, questionando o que realmente significa ser feliz em um relacionamento.
Uma Jornada de Descoberta
A história segue Tom e Janet, um casal que, após anos de casamento, parece ter alcançado um equilíbrio perfeito em sua relação. No entanto, a arrival de um estranho misterioso desencadeia uma série de eventos que os leva a questionar tudo o que pensavam saber sobre si mesmos e sobre seu círculo de amigos. Através dessa jornada, o filme explora temas como o ciúme, a atração sexual, o ressentimento e a verdadeira natureza das relações humanas.
A direção de BenDavid Grabinski é notável por sua capacidade de equilibrar tons tão díspares, criando uma atmosfera que é ao mesmo tempo tensa e irônica. O roteiro, também de sua autoria, apresenta personagens complexas e multifacetadas, como Tom, interpretado por Joel McHale, e Janet, interpretada por Kerry Bishé, cujas atuações são fundamentais para a credibilidade da narrativa.
| Atributo | Detalhe |
|---|---|
| Diretor | BenDavid Grabinski |
| Roteirista | BenDavid Grabinski |
| Produtores | Jack Black, BenDavid Grabinski, Nancy Leopardi, Spencer Berman, Ross Kohn |
| Elenco Principal | Kerry Bishé, Joel McHale, Al Madrigal, Natalie Zea, Paul Scheer |
| Gênero | Comédia, Romance, Ficção científica, Thriller |
| Ano de Lançamento | 2021 |
| Produtoras | Electric Dynamite, Common Wall Media, Indy Entertainment |
Análise Técnica
A atuação do elenco é um dos pontos fortes do filme. Kerry Bishé e Joel McHale têm uma química notável na tela, tornando a evolução de seus personagens crível e envolvente. Além disso, a participação de Al Madrigal, Natalie Zea e Paul Scheer adiciona camadas de complexidade à história, explorando diferentes facetas das relações humanas.
A produção, liderada por Jack Black, BenDavid Grabinski, Nancy Leopardi, Spencer Berman e Ross Kohn, através das produtoras Electric Dynamite, Common Wall Media e Indy Entertainment, demonstra um compromisso claro com a visão do diretor, resultando em uma obra coerente e impactante.
Temas e Mensagens
A Felicidade é de Matar não se limita a entreter; ele também nos desafia a refletir sobre nossos próprios relacionamentos e desejos. Através da lente de uma comédia sombria, o filme explora a ideia de que, por trás de portas fechadas, até os casais mais perfeitos podem esconder segredos e descontentamentos. Isso nos leva a questionar o que significa realmente ter uma “vida perfeita” e se o conceito de felicidade é mais complexo do que geralmente admitimos.
Pontos Fortes e Fracos
Um dos pontos fortes do filme é sua capacidade de manter o espectador engajado, mesmo quando a narrativa se torna cada vez mais intricada. A habilidade do diretor em manter o equilíbrio entre o humor e a tensão é notável. No entanto, alguns espectadores podem encontrar a transição entre os diferentes gêneros um pouco desorientadora, embora isso possa ser visto como uma característica distintiva do filme.
Conclusão
A Felicidade é de Matar é uma obra que desafia as convenções, mergulhando nas complexidades da psique humana com uma abordagem única e cativante. Com um elenco talentoso, uma direção astuta e uma narrativa que nos mantém na ponta da cadeira, este filme é uma experiência cinematográfica que permanecerá com você muito depois dos créditos finais.
E você, o que achou da maneira como o filme explorou as verdades ocultas dos relacionamentos? Deixe sua opinião nos comentários!




