Aliens: Zona de Silêncio

Aliens: Zona de Silêncio – Um grito no deserto, oito anos depois

Oito anos. Oito anos se passaram desde que Aliens: Zona de Silêncio chegou às telas, e ainda hoje, em 20/09/2025, a lembrança desse filme me assombra – no bom sentido, claro. Não é um filme que se esquece facilmente. A premissa é simples: uma jovem, Morgan (uma excelente Sarah Hester), busca o irmão desaparecido no deserto mexicano, mergulhando num mistério que envolve eventos sobrenaturais e uma verdade inquietante. A sinopse não entrega nada, e isso é ótimo, porque a experiência de descobrir o que acontece é parte crucial do impacto do filme.

Um Found Footage que Transcende o Gênero

Aliens: Zona de Silêncio se apresenta como um found footage, mas logo transcende as limitações do gênero. Andy Fowler, na direção, e ele mesmo junto com Fidel Arizmendi no roteiro, demonstram uma inteligência rara ao lidar com as convenções. A câmera tremula, sim, mas não de forma gratuita. Ela reflete a angústia da protagonista, a claustrofobia do deserto e, principalmente, a crescente sensação de paranoia que se instala no espectador. Não se trata apenas de imagens tremidas; a câmera se torna uma personagem, uma testemunha em pânico que nos força a confrontar a crescente ameaça.

As atuações são um ponto alto. Sarah Hester entrega uma performance visceral, crível, que sustenta o filme inteiro. Peter Gesswein, como Hal, o irmão desaparecido, também se destaca nos momentos em que aparece. O elenco de apoio, formado por Jed Maheu, Vince Tula e Marcos Cline-Márquez, complementa a narrativa com eficácia, sem nunca ofuscar a protagonista.

AtributoDetalhe
DiretorAndy Fowler
RoteiristasAndy Fowler, Fidel Arizmendi
ProdutoresJorge Garcia Castro, Andy Fowler, Diego del Río Toca, Marcos Cline-Márquez
Elenco PrincipalSarah Hester, Peter Gesswein, Jed Maheu, Vince Tula, Marcos Cline-Márquez
GêneroTerror, Mistério, Ficção científica
Ano de Lançamento2017
ProdutorasAltered L.A., Punch Media

Forças, Fraquezas e o Silêncio Assustador

O grande trunfo do filme reside na atmosfera. Fowler constrói uma sensação de tensão constante, explorando magistralmente o silêncio do deserto e as sombras que nele se escondem. A trilha sonora, sutil e eficaz, intensifica o suspense de forma impecável. Por outro lado, alguns diálogos poderiam ser mais lapidados, e a resolução final, embora satisfatória, pode deixar alguns espectadores com a sensação de “quero mais”. Mas, francamente, a experiência como um todo é tão forte que esses pequenos defeitos são facilmente perdoados.

Temas e Mensagens Que Ecoam

Acho fascinante a forma como Aliens: Zona de Silêncio explora temas de perda, luto e a fragilidade da razão diante do desconhecido. A busca de Morgan pelo irmão não é apenas uma investigação policial; é uma jornada emocional intensa, uma luta contra a própria descrença. O filme nos força a questionar o que realmente acreditamos e a lidar com a incerteza, que é, afinal, uma constante na vida.

Conclusão: Um Filme que Vale a Pena Ser (Re)descoberto

Em 2017, Aliens: Zona de Silêncio talvez não tenha alcançado o reconhecimento que merecia. Hoje, em 2025, reafirmo: trata-se de uma obra cinematográfica poderosa, um found footage que se recusa a ser apenas isso. É um filme que te agarra, te assusta e te deixa pensando muito depois dos créditos finais. Se você gosta de terror psicológico, mistério sobrenatural e filmes que te deixam com aquela sensação incômoda de que algo não está certo, corra para as plataformas digitais e assista a Aliens: Zona de Silêncio. Você não vai se arrepender. Aliás, eu recomendo fortemente.

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