As Sessões é um filme que nos faz refletir sobre a vida, o amor e a autodescoberta. Lançado em 2012 e dirigido por Ben Lewin, o filme conta a história de Mark O’Brien, um escritor e poeta que, após contrair poliomielite na infância, passa a maior parte do seu dia dentro de um “pulmão de aço”. A atuação de John Hawkes como Mark é impressionante, transmitindo a força e a vulnerabilidade do personagem de forma convincente.
A trama se desenrola de maneira suave e natural, explorando a jornada de Mark em busca de experiências sexuais com a ajuda de uma terapeuta sexual, Cheryl Cohen Greene, interpretada por Helen Hunt. A química entre os atores é palpável, tornando as cenas de intimidade tanto emocionais quanto sensuais. A direção de Ben Lewin é sensível e respeitosa, abordando um tema delicado com cuidado e profundidade.
Um dos pontos fortes do filme é a forma como explora a temática da sexualidade e do desejo em pessoas com deficiência. Mark, apesar de suas limitações físicas, é um ser humano completo, com desejos e necessidades que vão além da sua condição. A relação entre Mark e Cheryl é construída com cuidado, mostrando como a conexão humana pode transcender barreiras físicas.
A atuação do elenco é outro destaque do filme. John Hawkes e Helen Hunt entregam performances memoráveis, trazendo profundidade e complexidade para seus personagens. William H. Macy, como o padre Brendan, amigo de Mark, também merece destaque por sua atuação sutíl e comovente.
| Atributo | Detalhe |
|---|---|
| Diretor | Ben Lewin |
| Roteirista | Ben Lewin |
| Produtores | Judi Levine, Ben Lewin, Stephen Nemeth |
| Elenco Principal | John Hawkes, Helen Hunt, William H. Macy, Moon Bloodgood, Annika Marks |
| Gênero | Drama, Romance, Comédia |
| Ano de Lançamento | 2012 |
| Produtoras | Such Much Films, Rhino Films |
Um aspecto que chama a atenção é a forma como o filme aborda a espiritualidade e a busca por significado. Mark, apesar de suas limitações, encontra conforto e apoio na sua fé e na relação com o padre Brendan. Isso adiciona uma camada extra de profundidade à história, explorando a conexão entre a busca por experiências humanas e a busca por transcendência.
No entanto, o filme não está isento de críticas. Algumas cenas podem parecer um pouco forçadas ou sentimentais, e a narrativa pode ser um pouco previsível em alguns momentos. No entanto, esses são pontos menores em um filme que, em geral, é bem-sucedido em sua abordagem sensível e emocionalmente ressonante.
Em conclusão, As Sessões é um filme que nos toca profundamente, convidando-nos a refletir sobre a natureza humana, o amor e a autodescoberta. Com atuações poderosas e uma direção sensível, é uma obra que permanece conosco muito tempo após o fim dos créditos. E você, o que acha que é o maior desafio para alguém que busca experiências humanas plenas diante de adversidades físicas? Deixe sua opinião nos comentários!




