Assassin

Sabe aquela sensação quando você descobre um filme que acabou de sair, e a empolgação de ser um dos primeiros a mergulhar naquilo te consome? É quase como desempacotar um presente, um misto de curiosidade e aquela esperança de que ele corresponda às suas expectativas mais secretas. Foi exatamente assim que eu me lancei em Assassin, que fez sua estreia global há meros quatro dias. Pouco tempo, eu sei, mas o suficiente para que a experiência se solidificasse em minha mente, reverberando como um eco distante.

Ah, o cinema de ação! Quantas vezes nos pegamos na ponta da cadeira, o coração batendo mais forte, esperando o próximo golpe, a próxima fuga espetacular? É uma catarse, uma dança coreografada de adrenalina pura. E Assassin não é apenas mais uma peça nesse vasto tabuleiro; ele é um soco no estômago, um convite para o lado mais sombrio e calculista da existência humana. A trama, para ser franco, é um daqueles mistérios sedutores que o filme se recusa a desvendar completamente. Não temos uma sinopse oficial detalhada e, honestamente, talvez essa seja uma das maiores sacadas da produção. Ela nos joga para dentro de um universo onde a moralidade é uma névoa densa, onde as ações falam mais alto que qualquer justificativa verbal. Não espere grandes discursos ou exposições longas. O filme mostra. Mostra a solidão de quem vive à margem, os olhares furtivos, a precisão letal de um profissional para quem a vida é um xadrez de movimentos definitivos. É um filme que confia na inteligência do espectador para juntar as peças, para sentir a gravidade de cada decisão através do suor na testa, da rigidez dos músculos, do silêncio ensurdecedor que precede um ataque.

A Alquimia da Presença: Elenco e Cenário

Quem me conhece sabe o quanto eu valorizo a presença cênica. E aqui, meus caros, temos nomes que trazem um peso significativo ao jogo. 呂良偉 (Ray Lui), com aquele olhar que já viu de tudo, que carrega um cansaço existencial mesmo antes de abrir a boca, e Ming Wang, que frequentemente injeta uma dose de imprevisibilidade nos personagens que interpreta. Não sabemos os nomes de seus personagens, mas suas silhuetas no trailer e a intensidade que emanam já contam uma história. É como se cada fibra do corpo de Ray Lui estivesse pronta para o próximo movimento calculado, enquanto Ming Wang se move com a agilidade de um felino, talvez um pouco mais selvagem, um pouco menos contido. A tensão entre esses dois é quase palpável, um duelo silencioso que precede qualquer explosão de violência, tecendo suas interações em sequências que são quase um balé violento.

Ainda não temos uma data para Assassin pintar por aqui no Brasil, e isso, convenhamos, é um pequeno tormento para nós, amantes do gênero. Fico imaginando quando as distribuidoras brasileiras vão se dar conta da joia que está circulando lá fora. E a ausência de um nome de produtora nos créditos? Quase como se o filme surgisse do nada, focado apenas em sua própria execução, sem grandes selos para endossar ou ofuscar a experiência bruta. Uma escolha, talvez, que reforça a natureza visceral da obra.

Atributo Detalhe
Elenco Principal 呂良偉, Ming Wang
Gênero Ação
Ano de Lançamento 2025

A Coreografia da Destruição: O Coração da Ação

Mas vamos falar do que realmente importa em um filme de ‘Ação’: a coreografia. E aqui, Assassin não decepciona. Cada cena de luta não é apenas uma sequência de golpes; é uma narrativa à parte. Os corpos se entrelaçam com uma brutalidade elegante, quase como se dançassem uma valsa macabra onde cada passo falso custa caro. Não há câmeras trêmulas para mascarar a falta de habilidade; o que temos são planos longos que nos permitem testemunhar a precisão de cada movimento, a força por trás de cada impacto. O som dos socos, dos chutes, do atrito da roupa, se tornam uma trilha sonora percussiva que te puxa para dentro daquele turbilhão de adrenalina. É visceral, é tátil. Você quase consegue sentir o vento do golpe que erra por um centímetro, o cheiro de suor e medo no ar. Não é só sobre socos e pontapés; é sobre a cadência da respiração ofegante, o brilho metálico de uma lâmina sob a luz fria de um poste, o estalo seco de um osso que se desloca, os corpos se movendo como predadores em uma caça coreografada, cada movimento uma promessa de dor e resolução.

No fim das contas, Assassin não é apenas mais um filme de ação. É uma imersão. É uma lembrança de que o cinema ainda pode nos surpreender com sua capacidade de comunicar complexidade e intensidade através de gestos, olhares e uma coreografia impecável. E enquanto esperamos ansiosamente pela sua chegada por estas bandas – e eu realmente espero que não demore, porque esse é um filme para ser visto na tela grande, com a pipoca na mão e o coração na garganta – Assassin já se estabelece como uma experiência que vale cada batida acelerada do coração. Vale a pena a espera? Ah, meu amigo, vale cada segundo. Prepare-se para ser consumido.

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