Sabe, você já parou para pensar em como certas histórias nos agarram pela garganta antes mesmo de vermos a primeira cena? É uma sensação visceral, um pressentimento de que algo grande e talvez até doloroso está a caminho. É exatamente isso que Bajo un volcán fez comigo. Quando o burburinho sobre esse filme começou, e eu soube da premissa – um amor proibido fervendo sob a sombra de uma erupção iminente – um arrepio me percorreu. Não é só mais um romance; é um romance que promete nos queimar, nos sufocar, nos deixar sem fôlego. E, meu caro leitor, eu estou aqui para desvendar por que este filme, que acabou de chegar ou está prestes a explodir nas nossas telas em 2025, já me parece essencial.
A vida, muitas vezes, nos coloca em encruzilhadas que parecem ter sido roteirizadas por um dramaturgo cruel. E o que Hugo Martín Cuervo, na direção, e ele próprio com Irene Niubó, no roteiro, nos entregam é exatamente essa intensidade. Bajo un volcán não é apenas um filme; é um estudo sobre a natureza humana levada ao limite. Imagine a cena: o chão treme, o ar fica denso com cinzas, a terra ruge com a fúria de um vulcão despertando, e no meio desse caos apocalíptico, dois corações se encontram em uma dança perigosa. O que é mais assustador? A iminência da catástrofe natural ou a fragilidade de um amor que desafia todas as regras?
E aqui entra a arte de “mostrar, não contar”. A sinopse nos fala de um caso apaixonado entre indivíduos divididos entre o desejo e as restrições de suas circunstâncias. Mas a erupção vulcânica, esse pano de fundo cataclísmico, é a materialização da angústia interna desses personagens. Não precisamos que nos digam que o amor deles é perigoso; o simples fato de que ele floresce sob a ameaça de um fluxo piroclástico já nos grita essa verdade. É como tentar acender um fósforo no olho do furacão: um ato de insanidade e de beleza desesperada ao mesmo tempo. A tensão não vem só do perigo iminente da montanha, mas da forma como essa ameaça externa amplifica cada batida de coração, cada olhar furtivo, cada toque que não deveria acontecer.
O elenco, ah, o elenco! William Levy, interpretando o Capitán Mario Torres, é uma escolha que promete uma explosão de intensidade. Levy tem essa capacidade de transbordar carisma e uma certa melancolia, qualidades perfeitas para um homem que talvez esteja carregando o peso do mundo em seus ombros enquanto seu coração grita por algo que não pode ter. Ao seu lado, Maggie Civantos, como a Dra. Dani Melián, deve trazer a profundidade e a vulnerabilidade necessárias para uma personagem que, presumo, é a personificação da razão confrontada pela paixão avassaladora. Penso nas mãos dela, talvez médicas, acostumadas à precisão, agora tremendo não pelo tremor sísmico, mas pela faísca que acende entre ela e Mario. E Adriana Torrebejano, como a Teniente Ana Salamero, me faz questionar: ela será o muro, a consciência, a personificação das “restrições” que assombram o casal? Ou ela mesma será surpreendida pelas reviravoltas da vida sob pressão? Os nomes de Fabiola Guajardo e Elia Galera completam o time, e a curiosidade sobre seus papéis e como eles entrelaçarão nessa trama densa só aumenta a expectativa.
| Atributo | Detalhe |
|---|---|
| Diretor | Hugo Martín Cuervo |
| Roteiristas | Hugo Martín Cuervo, Irene Niubó |
| Produtores | Eduardo Campoy, David Martínez |
| Elenco Principal | William Levy, Maggie Civantos, Adriana Torrebejano, Fabiola Guajardo, Elia Galera |
| Gênero | Romance, Drama, Aventura |
| Ano de Lançamento | 2025 |
| Produtoras | Secuoya Studios, William Levy Entertainment, Beta Fiction Spain |
A produção, com nomes como Eduardo Campoy e David Martínez à frente, e a união de Secuoya Studios, William Levy Entertainment e Beta Fiction Spain, aponta para uma escala e uma ambição que merecem aplausos. Não é todo dia que vemos uma narrativa tão íntima e humana ser ambientada em um palco tão grandioso e perigoso. É um lembrete de que, mesmo quando a natureza mostra sua face mais selvagem, o drama mais potente ainda reside nos dilemas do coração humano.
Bajo un volcán nos convida a mergulhar em um turbilhão de emoções, a sentir o calor do desejo e o frio do medo. É um romance dramático que promete ser uma aventura não apenas para os personagens, mas para nós, espectadores, que seremos arrastados para esse cenário de destruição e renascimento. É sobre a coragem de amar quando tudo ao redor desmorona, sobre as escolhas que fazemos quando a morte sopra em nossa nuca. E, sinceramente, quem não quer sentir a adrenalina de um amor tão proibido, tão perigoso, que tem como testemunha a fúria de um vulcão? Eu, com certeza, já estou com o meu lugar garantido. E você? Está pronto para sentir o chão tremer?




