Céu em Chamas

Céu em Chamas: Uma explosão de ação com alma (ou quase isso)

Nove anos se passaram desde que Céu em Chamas explodiu nas telas em 2016, e, ao revisitar o longa de ação dirigido por Lin Ling-dong, me peguei pensando se o tempo foi gentil com ele. A resposta, como muitas coisas na vida, é complexa.

O filme acompanha Tinbo (um magnífico Daniel Wu, que carrega o filme nas costas), um guarda de segurança envolvido numa trama perigosa que envolve uma revolucionária pesquisa em células-tronco e uma conspiração que coloca em risco não só a ciência, mas a própria vida dele. A sinopse é simples, mas funcional, servindo como uma estrutura para a coreografia frenética de explosões e perseguições que se seguem.

Lin Ling-dong, mestre do cinema de ação de Hong Kong, entrega aqui uma direção competente, mas que, em alguns momentos, parece presa à fórmula. As sequências de ação são, sem dúvida, o ponto alto do filme – tensas, bem coreografadas e com uma energia palpável. Mas a câmera, às vezes, se perde na frenesia, deixando algumas cenas confusas e difíceis de acompanhar. A edição, por sua vez, não consegue sempre equilibrar a ação com momentos de respiro, de desenvolvimento dos personagens. É uma corrida desenfreada que, por vezes, esquece de respirar.

AtributoDetalhe
Diretor林嶺東
Roteiristas林嶺東, Hiroshi Fukazawa, Shen Shi-Qi
ProdutorJacqueline Liu Yuen-Hung
Elenco Principal吳彥祖, 张若昀, 张静初, 張孝全, 郭采潔
GêneroAção, Crime, Thriller
Ano de Lançamento2016
ProdutoraSkyland Film-Television Culture Development

O roteiro, creditado a Lin Ling-dong, Hiroshi Fukazawa e Shen Shi-Qi, peca pela previsibilidade em alguns pontos. A trama, embora não seja original, funciona como um trampolim para as cenas de ação e explora o tema da ambição desenfreada e os perigos da manipulação científica, temas que poderiam ter sido desenvolvidos com mais profundidade. Os diálogos, infelizmente, não contribuem muito para o enredo, muitas vezes funcionando apenas como um mero pretexto para as cenas de ação.

Apesar das falhas do roteiro, as atuações são o grande destaque, com Wu, Zhang Ruoyun, Zhang Jingchu e Zhang Xiaoquan compondo um elenco que carrega a trama com seu talento. Wu, em particular, entrega uma performance poderosa e cheia de nuances, transmitindo a luta interna de seu personagem com maestria. O restante do elenco também entrega atuações sólidas, embora não tão marcantes quanto a de Wu.

Céu em Chamas é, em última análise, um filme de ação competente que entrelaça a tensão de um thriller com a energia bruta das sequências de ação. No entanto, o que poderia ter sido uma experiência cinematográfica memorável é prejudicado por um roteiro previsível e uma direção que, embora eficaz, não se destaca. Se você procura um filme de ação visceral para assistir em uma noite sem muitas pretensões, Céu em Chamas pode te satisfazer. Mas se você busca uma narrativa profunda e personagens complexos, talvez seja melhor procurar em outros lugares.

O filme não revoluciona o gênero, mas entrega o que promete: muita ação. Sua força reside nas sequências de ação e no carisma de Daniel Wu, capaz de transformar um personagem um tanto genérico em alguém que prendemos a torcer. É uma pena que o roteiro não esteja à altura da performance. Se Céu em Chamas é uma obra-prima? Não. Mas é um entretenimento honesto, rápido e divertido, e, considerando o cenário do cinema de ação em 2025, isso já é um diferencial. Recomendo para os fãs do gênero, mas com a ressalva de que o filme tem seus defeitos. Disponível para streaming em diversas plataformas digitais, vale a pena uma conferida.

Trailer

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