Finalmente chegou o dia! 30 de setembro de 2025. E com ele, aterrisa nas nossas telas algo que tem me deixado intrigado e, pra ser bem sincero, com um sorriso de canto de boca já há algum tempo: Chad Powers: O Quarterback. Pra quem, como eu, ama uma boa história de superação disfarçada de comédia, e ainda por cima ambientada no universo do futebol americano universitário, este é um prato cheio que promete saciar a fome de quem busca algo mais que só umas risadas.
Vamos ser francos, a gente adora uma narrativa onde o azarão, ou melhor, o “caído em desgraça”, tem uma segunda chance. E é exatamente aí que Russ Holliday, o nosso protagonista, entra em campo. Um erro imperdoável, oito anos no passado, e puff, a carreira promissora dele no futebol americano universitário foi pro ralo. Imagina a dor, a frustração, a sensação de que o trem da vida passou e te deixou na estação, né? Eu já me senti assim em algumas situações, claro que não com um estádio lotado de gente assistindo, mas a sensação de um sonho desfeito é universal.
Agora, o pulo do gato, a cereja do sundae, é como Russ decide ressuscitar esses sonhos. Ele se disfarça de Chad Powers. Um “talento esquisitão”. Pensa bem na genialidade disso: criar um alter ego que, ao mesmo tempo, permite que ele seja quem sempre foi (um craque), mas também o liberta para ser algo totalmente novo, sem o peso do passado. É uma máscara que o liberta, não que o esconde. E é com essa identidade singular que ele entra para o time do South Georgia Catfish. A premissa por si só já é um convite irrecusável para mergulhar nessa série.
E quem dá vida a essa dualidade fascinante é Glen Powell. Sério, o cara tá em uma fase impecável da carreira, e a escolha dele para Russ Holliday/Chad Powers é simplesmente perfeita. Glen tem aquele carisma natural, uma capacidade de transitar entre o charmoso e o ligeiramente desajeitado que encaixa como uma luva no papel. Eu consigo visualizar ele capturando a melancolia sutil de Russ, aquele olhar que esconde o peso de um erro do passado, e, no instante seguinte, se transformando na energia contagiante e excêntrica de Chad Powers. É como se ele precisasse de um empurrão para liberar o verdadeiro talento, e esse empurrão é a própria máscara. A comédia, tenho certeza, vai vir da fisicalidade e das pequenas nuances que Powell vai imprimir nesse personagem que é, ao mesmo tempo, um gênio e um completo estranho. É a arte de “mostrar, não contar” em sua melhor forma.
Atributo | Detalhe |
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Criadores | Michael Waldron, Glen Powell |
Produtor | Adam Fasullo |
Elenco Principal | Glen Powell, Steve Zahn, Perry Mattfeld, Frankie A. Rodriguez, Quentin Plair, Wynn Everett |
Gênero | Comédia |
Ano de Lançamento | 2025 |
Produtoras | Omaha Productions, ESPN, Anomaly Pictures, 20th Television, BarnStorm Productions |
Mas não é só o espetáculo de Glen Powell que nos espera. O elenco de apoio parece ser a liga que une essa equipe. Steve Zahn, com sua habilidade incomparável de dar vida a personagens peculiares e memoráveis, como Jake Hudson, promete ser aquele alívio cômico ou o mentor improvável que todos precisamos. Perry Mattfeld como Ricky, Frankie A. Rodriguez como Danny, Quentin Plair como Coach Byrd e Wynn Everett como Tricia – cada um deles tem o potencial de adicionar camadas e texturas à tapeçaria dessa história, transformando o time do Catfish em uma família disfuncional e adorável. E é isso que a gente busca numa boa comédia: personagens que a gente torce, se identifica e, claro, ri junto.
E os cérebros por trás disso? Michael Waldron e Glen Powell. Waldron, que nos deu vislumbres de sua mente criativa em produções como “Loki” e “Rick and Morty”, traz consigo uma expertise em construir mundos com regras próprias e diálogos afiados, que eu aposto que farão de “Chad Powers” algo mais do que uma simples comédia esportiva. A parceria com Powell, que não é só o rosto da série mas também um dos criadores, sugere uma paixão e um entendimento profundo da história que estão contando. Não é apenas um ator contratado; é alguém que moldou a essência do projeto. Essa colaboração me deixa ainda mais otimista.
Pensando na produção, temos nomes de peso como Omaha Productions (sim, a empresa do Peyton Manning!), ESPN, 20th Television… isso já me diz que a qualidade, tanto na execução das cenas de futebol quanto na narrativa, deve ser de alto nível. Não é só uma comédia, é uma comédia com o peso do mundo esportivo por trás.
No fim das contas, Chad Powers: O Quarterback parece ser aquela série que, por trás das risadas e das jogadas inacreditáveis, nos convida a pensar sobre o que significa perder e, mais importante, o que significa tentar de novo. É sobre a coragem de vestir uma fantasia para encontrar a si mesmo, sobre a segunda chance que a vida, às vezes, nos dá, se a gente tiver a audácia de agarrá-la. Mal posso esperar para ver como Russ Holliday, através de Chad Powers, vai nos lembrar que, por mais que a gente caia, o jogo nunca está realmente acabado enquanto houver vontade de jogar. E eu, por aqui, já estou com o meu balde de pipoca pronto para torcer pelo Catfish e, principalmente, por esse Quarterback esquisitão que acabou de chegar.