Dad is a Hero, Mom is a Spirit, I’m a Reincarnator

Garota de cabelo branco com luz mágica no centro. Adultos fantásticos, como uma heroína com espada, a cercam em cenário natural.

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Sabe, de vez em quando, a gente se depara com um título de série que, só de ler, já te agarra pela gola e te arrasta para dentro de um universo que nem sabia que precisava. Dad is a Hero, Mom is a Spirit, I’m a Reincarnator é um desses. E eu, particularmente, fui fisgado desde o primeiro momento em que ouvi falar dessa premissa, agora que a série já está brilhando nas telas desde o começo do ano. É quase como se o próprio título fosse um convite irreverente para um chá da tarde com a bizarrice mais adorável que você pode imaginar.

A minha curiosidade vinha de um lugar muito simples: como raios uma história com pais tão grandiosos e uma filha com um passado tão… singular conseguiria equilibrar tudo isso sem virar uma bagunça? Afinal, temos Rovel, o pai, que não é só um pai, mas o herói lendário do reino, um tipo de sujeito que provavelmente tem cicatrizes de batalhas épicas e um sorriso que acalma qualquer criança… ou assusta um exército. E Origin, a mãe, que não é só uma mãe, mas a rainha dos espíritos. Pense no poder, na aura, na sabedoria ancestral. Um casal de peso, para dizer o mínimo.

Mas o verdadeiro molho secreto, o que realmente me fez esticar o pescoço e apertar o play, é Ellen. A nossa protagonista é uma menina de oito anos e meio-espírito que, em sua vida anterior, era uma cientista no Japão moderno. Imagina só: uma mente analítica, acostumada com tubos de ensaio, fórmulas complexas e a lógica implacável da ciência, agora habitando o corpo de uma criança num mundo de fantasia, com um herói de pai e uma rainha espiritual de mãe. É o choque de mundos mais delicioso que já vi na animação. J.C.STAFF, em parceria com bilibili e outros gigantes, acertou em cheio ao nos entregar essa joia visual e narrativa.

A dinâmica familiar é um espetáculo à parte. Você tem o herói grandioso que talvez não entenda totalmente a filha falando sobre a tabela periódica, mas que a ama incondicionalmente. Tem a rainha dos espíritos, talvez mais adaptável à magia de Ellen, mas ainda assim descobrindo as peculiaridades de uma mente científica reencarnada. E no meio disso, Ellen, com sua manipulação química, transformando o que seriam problemas mágicos em desafios de engenharia molecular. Já a vi, por exemplo, tentando explicar a corrosão de um metal com a paciência de um professor universitário, enquanto os pais a olhavam com uma mistura de orgulho e confusão adorável. É nesses pequenos detalhes, na sutileza dos diálogos e nas reações faciais, que Seria Fukagawa (a voz de Ellen) brilha, dando vida a essa dualidade criança/cientista de uma forma que te faz rir e também te aquece o coração. Kazuyuki Okitsu (Rovel) e Mai Nakahara (Origin) completam o trio com performances igualmente cativantes, trazendo a gravidade e o carinho necessários para seus papéis monumentais.

AtributoDetalhe
Elenco PrincipalSeria Fukagawa, Kazuyuki Okitsu, Mai Nakahara
GêneroAnimação, Comédia, Action & Adventure, Ficção Científica e Fantasia
Ano de Lançamento2025
ProdutorasJ.C.STAFF, bilibili, Nippon Columbia, VAP, THE KLOCKWORX

O que a série faz de forma magistral é passear entre os gêneros com uma leveza impressionante. É Animação, claro, e a qualidade visual é impecável, com cores vibrantes e sequências de ação que te prendem. É Comédia, com um timing impecável, especialmente nas reações de Ellen às situações fantásticas ou nas tentativas dela de aplicar a lógica científica em um mundo mágico. Mas também é Ação e Aventura, com perigos reais que ameaçam a família, testando não apenas os poderes lendários de Rovel e Origin, mas também a inteligência e os poderes químicos de Ellen. E, claro, a pitada de Ficção Científica (a mente de Ellen) e Fantasia (o mundo em que ela vive) cria um caldeirão de possibilidades infinitas.

A grande questão que a sinopse nos lança — “os poderes de Ellen serão suficientes para proteger a felicidade de sua família?” — é o motor da trama. E não é só sobre proteger de monstros ou vilões. É sobre proteger a felicidade em seu sentido mais amplo: a convivência, a compreensão mútua, o amor. É o que faz essa série transcender a mera diversão e tocar em algo mais profundo. É uma história que nos lembra que a felicidade, por mais que pareça frágil, pode ser defendida com uma mistura inusitada de coragem lendária, sabedoria ancestral e… bom, um pouco de química.

A produção de J.C.STAFF e seus parceiros se mostra na fluidez da animação e na expressividade dos personagens. A cada episódio, somos levados por um ritmo que varia entre a calmaria de um dia em família e a adrenalina de uma ameaça iminente, sempre com uma transição suave que mantém o espectador engajado. Não é só uma história de poderes; é uma celebração da família e da capacidade humana (ou meio-espírito-científica-reencarnada) de se adaptar e proteger o que mais importa.

Se você está procurando uma série que te faça rir, pensar, e talvez até soltar um “óóóóh” de espanto com as soluções engenhosas da Ellen, essa é a pedida. É uma tapeçaria de emoções, mas sem clichês, prometo. É uma prova de que, com uma boa dose de criatividade e personagens bem desenvolvidos, uma premissa aparentemente louca pode se transformar em algo genuinamente tocante e empolgante.

E você, já se encantou com a família de Ellen? Qual é o seu momento favorito de aplicação da “química” da nossa pequena cientista? Conte para a gente nos comentários!

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