O Julgamento de Gabriel: Part III

O Julgamento de Gabriel: Part III

O Julgamento de Gabriel: Part III – Uma Ode ao Amor, ou um Caso de Excesso?

Três anos depois da estreia de O Julgamento de Gabriel: Part III em 2022, ainda me pego pensando no sexto episódio dessa saga apaixonante – e às vezes, exaustiva – de Julia e Gabriel. O filme, mais uma entrega da franquia Passionflix, apresenta uma sinopse simples, porém eficaz: Julia enfrenta as consequências da ausência de Gabriel, enquanto ele busca a tão necessária autodescoberta. A grande questão? O reencontro acontecerá? E, mais importante, será que eles conseguirão consertar os pedaços quebrados de seu romance?

A direção de Tosca Musk, embora competente em manter o ritmo adequado para um filme romântico, não inova muito. Estamos em território familiar: closes emocionais, cenários que buscam a beleza romântica, mas sem uma profundidade visual que transcenda o roteiro. Mary Pocrnic, a roteirista, se mantém fiel à fórmula estabelecida, com diálogos que, em alguns momentos, beiravam o melodrama exagerado. Há momentos em que o diálogo soa artificial, um ponto fraco que afeta a imersão. No entanto, a força da narrativa reside na própria dinâmica do casal, e essa, sim, é bem construída.

Melanie Zanetti e Giulio Berruti, mais uma vez, carregam o filme nas costas. Zanetti consegue transmitir a fragilidade e a força de Julia com naturalidade, mesmo em meio aos clichês do roteiro. Berruti, por sua vez, entrega um Gabriel com camadas de vulnerabilidade, algo que evoluiu consideravelmente ao longo da série. A química entre os dois continua sendo o ponto alto da produção, o verdadeiro combustível que mantém a chama acesa, mesmo quando a chama da narrativa vacila.

AtributoDetalhe
DiretoraTosca Musk
RoteiristaMary Pocrnic
Elenco PrincipalMelanie Zanetti, Giulio Berruti
GêneroRomance
Ano de Lançamento2022
ProdutoraPassionFlix

Um dos maiores pontos fortes de O Julgamento de Gabriel: Part III reside na sua exploração da jornada pessoal de Gabriel. A franquia, até aqui, se concentrou no romance intenso e ardente, mas esse episódio traz uma dimensão de autoconhecimento e redenção que, se não totalmente original, é bem-vinda e necessária para a evolução dos personagens. A mensagem subjacente é a importância do perdão, tanto de si mesmo quanto do outro, um tema universal que ressoa com o público.

Por outro lado, a repetição de fórmulas e a insistência em cenas dramáticas, por vezes desnecessárias, constituem os seus pontos fracos. A narrativa se perde em alguns momentos em excessos de emoção, sacrificando a sutileza e a profundidade em nome do impacto imediato. A obra não se aprofunda muito em outros personagens, deixando-os apenas como coadjuvantes em um romance central já bastante explorado.

Em resumo, O Julgamento de Gabriel: Part III é um filme que agrada aos fãs da franquia, entregando exatamente o que se espera: mais da paixão e do drama entre Julia e Gabriel. Entretanto, ele não se destaca como um trabalho cinematográfico revolucionário. É uma produção competente, com atuações sólidas e uma narrativa que cumpre o seu objetivo, mas que peca pela falta de originalidade e por alguns excessos dramáticos. Recomendo a obra para os fãs da série, mas para aqueles que buscam algo mais inovador no gênero romance, talvez seja melhor procurar outras opções no vasto catálogo de streaming disponível em 2025.

Trailer

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