Sidelined: QB e Eu

Sidelined: QB e Eu – Uma comédia romântica que surpreende (e decepciona)

Lançado em 2025, Sidelined: QB e Eu prometia ser a comédia romântica do ano, embalada pela ascensão meteórica de Noah Beck no mundo do entretenimento. A sinopse, com sua premissa clássica de dois mundos em colisão – a dançarina dedicada e o astro do futebol – já sugeria uma fórmula conhecida, mas com potencial para funcionar. Afinal, temos Dallas Bryan, interpretada por uma Siena Agudong carismática, determinada a seguir os passos da mãe em uma renomada escola de dança, e Drayton Lahey, o quarterback galã interpretado por Beck, com um passado sombrio que o torna mais complexo do que aparenta. A dinâmica entre esses dois é o coração do filme, e é nesse ponto que “Sidelined” se equilibra entre o sucesso e a decepção.

Uma Coreografia de Sentimentos em Ritmo Irregular

Justin Wu, na direção, demonstra um bom controle da linguagem cinematográfica, principalmente nas cenas de dança, que são visualmente ricas e vibrantes. A câmera acompanha os movimentos de Dallas com precisão, transmitindo a energia e a paixão que ela investe em cada passo. No entanto, o ritmo do filme oscila. Há momentos de pura leveza e humor, seguidos por outros que se arrastam, prejudicando o fluxo narrativo. O roteiro de Mary Gulino e Crystal Ferreiro, embora apresente diálogos muitas vezes espirituosos, peca por se prender demais aos clichês do gênero. As reviravoltas, embora previsíveis, funcionam em parte pela química entre Agudong e Beck, que conseguem evitar que o roteiro, em alguns momentos bem fraco, os afogue.

Elenco em Campo Misto

Siena Agudong rouba a cena com sua interpretação convincente de Dallas. Ela consegue transmitir a vulnerabilidade da personagem sem abrir mão de sua força e determinação. Noah Beck, embora não seja um ator experiente, demonstra um crescimento notável em comparação com seus trabalhos anteriores, apresentando uma atuação surpreendentemente segura, especialmente nas cenas mais dramáticas. O elenco de apoio também contribui para a atmosfera do filme, com destaque para Drew Ray Tanner e Deborah Cox, que trazem profundidade e nuances aos seus personagens. James Van Der Beek, por sua vez, entrega um desempenho caricato, que funciona melhor em alguns momentos do que em outros, quase se tornando um contraponto cômico a sério ao drama central.

AtributoDetalhe
DiretorJustin Wu
RoteiristasMary Gulino, Crystal Ferreiro
ProdutoresMcKenna Marshall, Nick Phillips, Lindsey Weems Ramey, Adam Wescott, Noah Beck, Aron Levitz
Elenco PrincipalSiena Agudong, Noah Beck, Drew Ray Tanner, James Van Der Beek, Deborah Cox
GêneroComédia, Romance
Ano de Lançamento2025
ProdutorasGreat Pacific Media, Thunderbird Entertainment, Wattpad

Pontos Altos, Pontos Baixos e a Dança da Vida

Um dos pontos fortes de Sidelined: QB e Eu é, sem dúvida, a exploração da temática da perda e do luto. Ambos os personagens carregam consigo feridas emocionais profundas, o que confere uma dimensão inesperada à história de amor. A relação entre irmãos também foi bem explorada, mostrando a importância da família e o apoio mútuo mesmo em momentos difíceis. No entanto, o filme se perde em alguns subplots que poderiam ter sido facilmente cortados, alongando a narrativa desnecessariamente e diluindo o impacto emocional.

A adaptação de uma web novel, fato divulgado antes do lançamento, pode explicar algumas falhas de narrativa. O roteiro parece ter dificuldade em equilibrar as expectativas de uma adaptação fiel ao original com a necessidade de apresentar uma história cinematográfica coesa e envolvente.

Conclusão: Um Passe para o Streaming?

Apesar de seus defeitos, Sidelined: QB e Eu consegue ser um filme divertido e envolvente, principalmente para aqueles que apreciam comédias românticas com um toque de drama. A química entre os protagonistas carrega o filme em alguns momentos em que o roteiro deixa a desejar, e a exploração de temas mais profundos contribui para que a obra transcenda os clichês do gênero. Recomendo o filme para uma sessão descontraída no streaming, mas não espere uma obra-prima cinematográfica. A nota final? Um sólido 6,5/10. Se você não espera perfeição e aprecia uma boa dose de fofura adolescente com pitadas de realidade, vale a pena dar uma chance. Afinal, no universo de “Sidelined”, assim como na vida, nem sempre os sonhos se realizam da maneira planejada, mas o caminho trilhado para alcançá-los é que importa.

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