Star Wars: Episódio VIII – Os Últimos Jedi

Star Wars: Os Últimos Jedi – Uma Rebelião Contra a Nostalgia

Em 2017, oito anos após o retorno triunfal de Star Wars com “O Despertar da Força”, chegou aos cinemas “Star Wars: Os Últimos Jedi”, dirigido e escrito por Rian Johnson. O filme apresenta uma aventura espacial épica que continua a saga Skywalker, focando em Rey, a jovem sensível à Força, e sua busca por treinamento com o lendário Luke Skywalker; enquanto a Resistência, sob o comando da General Leia Organa, luta pela sobrevivência contra a poderosa Primeira Ordem liderada por Kylo Ren e o General Hux.

A sinopse, sem revelar os plot twists que marcaram o longa, já indica a complexidade da trama: um confronto entre a esperança e o medo, a luz e a escuridão, numa guerra intergaláctica de proporções épicas. E é justamente nessa grandiosidade que reside tanto a força quanto a fragilidade do filme.

Rian Johnson, assumindo a direção e o roteiro, optou por uma abordagem diferente daquela vista em “O Despertar da Força”, uma escolha que gerou tanto aclamação fervorosa quanto críticas ferrenhas. Sua direção é visualmente espetacular, com cenas de batalhas espaciais de tirar o fôlego – a cena da fuga da base é um exemplo perfeito disso – e uma fotografia impecável que captura a grandiosidade da saga e a intimidade dos momentos pessoais. No entanto, a narrativa, por vezes, se aproxima de um niilismo surpreendente, subvertendo expectativas estabelecidas pela franquia e optando por um pessimismo que, para alguns, soou como uma traição ao espírito de Star Wars.

AtributoDetalhe
DiretorRian Johnson
RoteiristaRian Johnson
ProdutoresRam Bergman, Leifur B. Dagfinnsson, Andres Jauernick, Kathleen Kennedy
Elenco PrincipalMark Hamill, Carrie Fisher, Adam Driver, Daisy Ridley, John Boyega
GêneroAventura, Ação, Ficção científica
Ano de Lançamento2017
ProdutoraLucasfilm Ltd.

As atuações, por sua vez, são impecáveis. Mark Hamill, em sua última performance como Luke Skywalker (desconsiderando, por enquanto, sua participação em outras mídias), entrega uma interpretação complexa e matizada que explora as sombras do personagem com maestria. Daisy Ridley e Adam Driver estão ótimos como Rey e Kylo Ren, respectivamente, elevando a química entre os dois a um patamar dramático fascinante. Carrie Fisher, em uma atuação póstuma inesquecível, deixa a sua marca final como Leia, um ícone de força e resiliência.

Um dos pontos fortes do filme é sua audácia em desafiar as convenções. Johnson não teve medo de desconstruir personagens e narrativas que já eram quase mitológicas, resultando em momentos memoráveis, porém divisivos. A recusa em entregar uma narrativa palatável para os fãs que buscavam exclusivamente um retorno ao estilo dos filmes originais causou uma grande polêmica desde o lançamento, em 14 de dezembro de 2017. Muitos consideraram a quebra de expectativas e a abordagem mais sombria um ato de rebeldia contra a nostalgia; outros, a destruição de tudo o que amavam em Star Wars.

Mas a audácia, infelizmente, veio acompanhada de alguns pontos fracos. O ritmo, em alguns momentos, é irregular, e algumas subtramas parecem mal desenvolvidas ou até mesmo dispensáveis. Há uma sensação, em certas partes do longa, de que o filme está correndo para chegar a um ponto final que não consegue justificar adequadamente todo o caminho percorrido. A polêmica em torno do filme, oito anos depois, demonstra isso claramente. O debate ainda continua aceso entre os fãs e continua a ser um tema de discussão em diversos fóruns online e comunidades de fãs, e a polarização da reação demonstra um impacto cultural e artístico notável.

Apesar das controvérsias, “Os Últimos Jedi” levanta temas relevantes sobre a falibilidade dos heróis, a natureza do bem e do mal, a importância da esperança em tempos sombrios, e a passagem do bastão entre gerações. A mensagem central, ainda que amarga para alguns, estimula a reflexão sobre a complexidade moral, abandonando o maniqueísmo simplório.

Em conclusão, “Star Wars: Os Últimos Jedi” é um filme complexo e ambicioso, que arriscou e, por isso mesmo, dividiu opiniões. Apesar de seus defeitos, a ousadia de Johnson em reescrever as regras de Star Wars e sua direção impecável o tornam uma experiência cinematográfica singular, que merece ser vista e debatida. Se você está disposto a um filme que não segue o caminho mais fácil, e aprecia filmes que desafiam as expectativas e oferecem uma perspectiva diferente, então, sim, vale a pena assistir. Se busca uma mera reprodução do que já foi visto, provavelmente acabará desapontado. Em 2025, ainda debatemos sua relevância e legado, o que, por si só, demonstra sua importância dentro do universo cinematográfico.

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