Thor: Amor e Trovão

Thor: Amor e Trovão – Um Relâmpago de Brilho e um Trovão de Inconsistências

Lançado em 7 de julho de 2022, e revisitado por mim em setembro de 2025, Thor: Amor e Trovão permanece um filme que me deixa com sentimentos conflitantes, um coquetel explosivo de genialidade e decepção, algo típico do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) nos últimos anos, na minha humilde opinião. A sinopse oficial resume bem: Thor embarca numa jornada de autodescoberta, mas é interrompido pela ameaça de Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que quer eliminar todas as divindades. Para enfrentar esse vilão, Thor se une a Valquíria, Korg e, surpresa!, Jane Foster, agora a Poderosa Thor. O que se segue é uma aventura cósmica com doses generosas de humor e ação.

Uma Direção Dividida

Taika Waititi, também roteirista ao lado de Jennifer Kaytin Robinson, assume novamente a direção, e é aqui que a minha crítica se divide. Sua assinatura visual, colorida e vibrante, está presente em cada frame, um deleite para os olhos. A estética é inegavelmente única no universo MCU, um contraste interessante com a frieza de muitos filmes do gênero. Ele consegue criar momentos de humor genuinamente hilários, principalmente com Korg, e equilibra com maestria a ação grandiosa com as cenas mais íntimas e emocionais.

Por outro lado, a história em si parece se perder em meio a tanta estética. A trama, apesar de promissora, se torna um tanto superficial e apressada, sacrificando desenvolvimento de personagens e profundidade narrativa em prol de piadas e explosões. Alguns arcos, como o de Gorr, poderiam ter sido explorados com mais sutileza e complexidade. O ritmo também oscila, passando de momentos de ação frenética a outros de sentimentalismo abrupto.

Atributo Detalhe
Diretor Taika Waititi
Roteiristas Taika Waititi, Jennifer Kaytin Robinson
Produtores Brad Winderbaum, Kevin Feige
Elenco Principal Chris Hemsworth, Natalie Portman, Christian Bale, Tessa Thompson, Taika Waititi
Gênero Fantasia, Ação, Comédia
Ano de Lançamento 2022
Produtoras Marvel Studios, Kevin Feige Productions

Atuações: Hemsworth em Evidência, Portman Surpreende

Chris Hemsworth entrega mais uma performance sólida e carismática como Thor, mostrando uma evolução significativa na jornada do personagem desde o primeiro filme. Natalie Portman, como a Poderosa Thor, surpreende positivamente, mostrando força e vulnerabilidade com equilíbrio. Christian Bale, como Gorr, é um vilão memorável, com uma interpretação sombria e poderosa, ainda que seu arco, como dito, sofra com a narrativa apressada. Tessa Thompson e Taika Waititi como Valquíria e Korg, respectivamente, seguem com suas performances divertidas e sólidas, complementando o elenco principal.

Pontos Fortes e Fracos: Uma Balança Desequilibrada

Os pontos fortes são inegáveis: a direção visual singular de Waititi, a química entre os atores e a ação espetacular. A estética, como já mencionei, é um trunfo à parte, e algumas sequências de ação são verdadeiramente de tirar o fôlego. Porém, os pontos fracos são igualmente significativos. A trama sofre com a falta de coesão e profundidade, alguns personagens ficam subdesenvolvidos, e o humor, embora muitas vezes eficaz, em certos momentos se torna excessivo e prejudica a seriedade de algumas cenas. A construção de Gorr, um vilão com um potencial dramático enorme, infelizmente fica comprometida pela trama apressada.

Temas e Mensagens: Uma Busca Pessoal e Perdida

O filme explora temas como a perda, a redenção, a responsabilidade e o significado de ser um herói. A jornada de Thor em busca de sua identidade e propósito é um fio condutor interessante, mas, novamente, a superficialidade da narrativa impede uma exploração mais profunda desses aspectos. A mensagem central sobre a importância da fé e esperança fica implícita, quase como um eco após a explosão dos efeitos especiais.

Conclusão: Uma Montanha-Russa de Emoções

Thor: Amor e Trovão é uma experiência cinematográfica inegavelmente divertida, em alguns momentos memorável, mas inconsistente. É um filme que se destaca pela sua estética vibrante e atuações sólidas, mas tropeça em uma trama superficial e apressada. Apesar das falhas narrativas, a magia visual e o carisma do elenco conseguem entregar um produto final que, embora longe de ser perfeito, ainda vale a pena ser assistido, especialmente para os fãs do MCU e de comédias de ação. Recomendo-o, porém, com a ressalva de que o espectador deve ir com expectativas moderadas. A recepção mista que o filme recebeu após o seu lançamento em 2022 refletiu, em grande parte, essa mesma dualidade que se percebe ao analisá-lo em 2025. As críticas positivas, como “Pretty good ngl. Something new i enjoyed it” e “One of the best MCU up to date. Gorr is my favourite villain so far…”, captam bem essa experiência dividida. Eu, porém, acrescentaria uma pitada a mais de crítica a essa receita. Eu esperava mais. Muito mais.

Trailer

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