Vikings

Vikings: Uma Saga que Transcende o Tempo (ou pelo menos, 2013-2020)

Confesso, comecei a assistir Vikings em 2017, um tanto cética. Séries de ação histórica, especialmente aquelas com um quê de fantasia épica, muitas vezes caem em armadilhas narrativas previsíveis, com personagens unidimensionais e roteiros fracos. Mas Vikings, ah, Vikings… me surpreendeu de formas que eu não esperava em 2017, e que continuam a me surpreender em 2025.

A série acompanha a jornada de Ragnar Lothbrok, um guerreiro ambicioso e visionário que anseia por explorar além dos limites conhecidos de seu povo. Sua busca por riquezas e glória o leva a desafiar a autoridade do Earl Haraldson, desencadeando uma série de eventos que moldarão o destino da Escandinávia. Sem entrar em muitos detalhes para evitar spoilers, posso afirmar que a jornada de Ragnar e de sua saga familiar é o coração pulsante da série, cheia de batalhas épicas, traições políticas e momentos de pura brutalidade viking, com um toque de misticismo que a torna tão cativante.

Uma Ópera de Sangue, Intrigas e Interpretações Memoráveis

A direção de Vikings é impecável. A fotografia, que se destaca pela beleza crua e sombria da paisagem nórdica, complementa a narrativa de forma quase poética. A escolha dos cenários e figurinos contribui para a imersão na cultura viking, mesmo que a série tome algumas liberdades com a história. Falando em história, o roteiro, apesar de algumas oscilações na qualidade ao longo das seis temporadas, demonstra uma profunda compreensão do contexto histórico, mesclando fatos com lendas e mitos de forma inteligente. Não se trata de um documentário, e a série o deixa claro, mas essa mistura enriquece a experiência.

AtributoDetalhe
CriadorMichael Hirst
Elenco PrincipalAlex Høgh Andersen, Jordan Patrick Smith, Marco Ilsø, Peter Franzén, Georgia Hirst
GêneroAction & Adventure, Drama, War & Politics
Ano de Lançamento2013
ProdutorasShaw Media, World 2000 Entertainment, Take 5 Productions

O elenco, como já foi destacado em algumas críticas que li em 2013 e anos seguintes, é excepcional. Travis Fimmel como Ragnar Lothbrok é icônico; sua atuação carrega toda a força e complexidade do personagem. A jornada de Alex Høgh Andersen como Ivar, o Sem Ossos, é igualmente brilhante, explorando a genialidade e a crueldade de um dos personagens mais fascinantes da série. A performance coletiva do elenco principal – que inclui Jordan Patrick Smith, Marco Ilsø e Georgia Hirst, cada qual com suas contribuições inesquecíveis – contribuiu para transformar Vikings em um autêntico sucesso. Peter Franzén como Rei Harald Finehair também merece menção honrosa.

Os Pontos Fortes, os Pontos Fracos e a Conexão Pessoal

Os pontos fortes de Vikings são inegáveis: a ação visceral, a riqueza visual, as complexidades morais dos personagens e a construção de um mundo fictício que, embora baseado em um período histórico específico, possui uma identidade própria. A série aborda temas universais como ambição, poder, lealdade e traição, utilizando-os para explorar as nuances da natureza humana.

Contudo, a série não é isenta de falhas. A narrativa, em algumas temporadas, sofre com a introdução de numerosos personagens e subtramas, que podem diluir o foco principal. A última temporada, em particular, foi alvo de muitas críticas negativas na época de seu lançamento, algo que compreendo até hoje, apesar de admirar a ousadia de certos desfechos.

Mas para mim, pessoalmente, Vikings representa muito mais do que uma série de televisão. Foi uma experiência imersiva, que me permitiu viajar no tempo, conhecer uma cultura fascinante e me conectar emocionalmente com personagens tão complexos e memoráveis.

Conclusão: Uma Jornada que Vale a Pena Ser Embarcada

Apesar dos seus defeitos, Vikings é uma série imperdível para os amantes de dramas históricos cheios de ação. A qualidade do elenco, a beleza visual e a profundidade narrativa fazem dela uma obra singular, que conquistou um público gigante globalmente e deixou marcas duradouras na cultura popular, mesmo após o seu término. Em 2025, eu ainda a recomendo sem hesitação para qualquer um que aprecie uma boa história épica, mesmo sabendo que o impacto da série é diferente na re-visualização em 2025 do que foi em 2013, com a perspectiva de todo o arco narrativo completo. A jornada de Ragnar e sua família, ainda que fictícia, permanece viva na memória de milhões, e continuará por muitos anos. Vale a pena embarcar nessa saga.

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